ZERO HORA 07/01/2014 | 20h44
Secretário de Administração Penitenciária do Maranhão diz que atentados são 'mal que vêm para o bem'. Sebastião Uchôa afirmou que a transferência de presos do Estado para cadeias federais é uma ação provisória, mas que tem pouca eficácia
O secretário de Estado de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, Sebastião Uchôa, se referiu nesta terça-feira, 7, aos efeitos provocados pela onda de atentados contra ônibus e delegacias de São Luís como "um mal que vinha pra o bem". A onda de violência deixou uma criança de 6 anos morta e quatro pessoas feridas por queimaduras, o que levou o governo federal a oferecer ajuda.
— O governo está fazendo o que está ao alcance dele. O esforço para construção de presídios já estava em mandamento. Agora, a alta-burocracia de legalidade estava impedindo e tem até males que vêm para o bem. Porque, por conta dos acontecimentos, olha o encadeamento de investimentos que está sendo feito — disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Uchôa afirmou ainda que a transferência de presos do Estado para cadeias federais é uma ação provisória, mas que tem pouca eficácia.
— Transferir presos, simplesmente, é enxugar gelo e adia o problema porque o preso vai voltar uma hora e volta pior do que foi. Ele volta com um título de que puxou cadeia federal e isso é perigoso e, em outras ocasiões, não se mostrou bom nem estrategicamente — afirmou.
Ao comentar o processo de escolha dos presidiários que serão transferidos para prisões federais, Uchôa afirmou ainda que não há uma data prevista e que é feito um estudo e levantamento de documentos para enviar os detentos para Mato Grosso do Sul.
—A decisão política já foi tomada, mas a decisão técnica está sendo arregimentada. A burocracia é necessária. Determinar o tempo agora é prematuro— afirmou.
AGÊNCIA ESTADO
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Por esta e outras que defendo para o Brasil um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, desburocratizado e tecnicamente independente, longe da ingerência e interferências partidárias que aplicam políticas de partido, sem noção, sem compromisso e isoladas da cadeia de processos e ações, negligenciando, sucateando, desviando recursos e a agindo com descaso nos deveres de justiça criminal.
Secretário de Administração Penitenciária do Maranhão diz que atentados são 'mal que vêm para o bem'. Sebastião Uchôa afirmou que a transferência de presos do Estado para cadeias federais é uma ação provisória, mas que tem pouca eficácia
O secretário de Estado de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, Sebastião Uchôa, se referiu nesta terça-feira, 7, aos efeitos provocados pela onda de atentados contra ônibus e delegacias de São Luís como "um mal que vinha pra o bem". A onda de violência deixou uma criança de 6 anos morta e quatro pessoas feridas por queimaduras, o que levou o governo federal a oferecer ajuda.
— O governo está fazendo o que está ao alcance dele. O esforço para construção de presídios já estava em mandamento. Agora, a alta-burocracia de legalidade estava impedindo e tem até males que vêm para o bem. Porque, por conta dos acontecimentos, olha o encadeamento de investimentos que está sendo feito — disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Uchôa afirmou ainda que a transferência de presos do Estado para cadeias federais é uma ação provisória, mas que tem pouca eficácia.
— Transferir presos, simplesmente, é enxugar gelo e adia o problema porque o preso vai voltar uma hora e volta pior do que foi. Ele volta com um título de que puxou cadeia federal e isso é perigoso e, em outras ocasiões, não se mostrou bom nem estrategicamente — afirmou.
Ao comentar o processo de escolha dos presidiários que serão transferidos para prisões federais, Uchôa afirmou ainda que não há uma data prevista e que é feito um estudo e levantamento de documentos para enviar os detentos para Mato Grosso do Sul.
—A decisão política já foi tomada, mas a decisão técnica está sendo arregimentada. A burocracia é necessária. Determinar o tempo agora é prematuro— afirmou.
AGÊNCIA ESTADO
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Por esta e outras que defendo para o Brasil um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, desburocratizado e tecnicamente independente, longe da ingerência e interferências partidárias que aplicam políticas de partido, sem noção, sem compromisso e isoladas da cadeia de processos e ações, negligenciando, sucateando, desviando recursos e a agindo com descaso nos deveres de justiça criminal.
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