ZERO HORA 05 de janeiro de 2014 | N° 17664
AUDÁCIA. Crimes são uma represália contra ação da PM nos presídios do Estado, segundo o governo
Em possível retaliação ao endurecimento da segurança em presídios no Maranhão, criminosos atacaram ônibus e uma delegacia em São Luís na noite de sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, bandidos incendiaram pelo menos quatro veículos, em episódios sem feridos. A polícia reagiu, aumentando o número de blitze nas ruas e avenidas da capital maranhense.
O procedimento dos bandidos foi semelhante nos três casos. Conforme informações da Polícia Militar, os cinco criminosos entraram nos ônibus, assaltaram os passageiros e, ao sair, atearam fogo aos veículos.
Em razão dos ataques, empresas de ônibus começaram a retirar veículos de circulação às 21h (22h, no horário de Brasília). Em todas as ocorrências, bombeiros e policiais civis e militares precisaram ser acionados. Há o registro de pelo menos quatro feridos em um dos ataques.
Em outro ataque, a fachada do 9º Distrito Policial da cidade, no bairro São Francisco, foi alvejada por ao menos oito tiros. Também houve registro de uma morte de policial militar aposentado, mas as autoridades policiais descartaram relação com os ataques. O PM Antonio Cesar Cerejo foi morto no bairro Maracanã.
A Polícia Civil maranhense suspeita que os atentados sejam uma represália do crime organizado a uma ação da Polícia Militar em presídios do Estado no último dia 31. No total, foram recolhidas 300 armas improvisadas, entre facas, facões e estiletes, além de drogas, bebidas alcoólicas e celulares.
No complexo prisional de Pedrinhas, dois presos morreram em um intervalo de 12 horas no início de 2014. Em 2013, foram 60 vítimas.
Polícia identificou de onde saiu ordem para os ataques
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que já identificou de onde saiu a ordem para os ataques, mas não revelou detalhes. Ela afirma que a polícia busca os envolvidos nos atos de vandalismo. Além de mobilizar equipes de inteligência, os policiais analisam as imagens do sistema de videomonitoramento, que ajudou a identificar suspeitos.
SÃO LUÍS (MA)
O COLAPSO PRISIONAL - As prisões do Maranhão enfrentam uma grave crise nos últimos meses, provocando resposta do governo maranhense
- O Batalhão de Choque da PM foi destacado no final do mês passado para fazer a segurança no complexo prisional de Pedrinhas, que soma 62 mortes de detentos desde 2013.
- Diante das constantes rebeliões, com decapitação de presos, órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Procuradoria Geral da República e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobram uma solução da governadora Roseana Sarney (PMDB).
- Para o governo maranhense, a ação da PM gerou os ataques do crime organizado. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública diz que não irá se intimida com a ação criminosa e que “continua agindo em conjunto com todos os setores e órgãos que atuam na defesa dos direitos humanos e daqueles que promovem a garantia da justiça e da segurança”.
- Entre as ações para melhorar a situação nas prisões, estão a ampliação da vigilância com câmeras de monitoramento, a intensificação das revistas nas celas e o reforço da fiscalização interna, com o batalhão de choque da PM, e do lado de fora, com rondas de carros da polícia.
AUDÁCIA. Crimes são uma represália contra ação da PM nos presídios do Estado, segundo o governo
Em possível retaliação ao endurecimento da segurança em presídios no Maranhão, criminosos atacaram ônibus e uma delegacia em São Luís na noite de sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, bandidos incendiaram pelo menos quatro veículos, em episódios sem feridos. A polícia reagiu, aumentando o número de blitze nas ruas e avenidas da capital maranhense.
O procedimento dos bandidos foi semelhante nos três casos. Conforme informações da Polícia Militar, os cinco criminosos entraram nos ônibus, assaltaram os passageiros e, ao sair, atearam fogo aos veículos.
Em razão dos ataques, empresas de ônibus começaram a retirar veículos de circulação às 21h (22h, no horário de Brasília). Em todas as ocorrências, bombeiros e policiais civis e militares precisaram ser acionados. Há o registro de pelo menos quatro feridos em um dos ataques.
Em outro ataque, a fachada do 9º Distrito Policial da cidade, no bairro São Francisco, foi alvejada por ao menos oito tiros. Também houve registro de uma morte de policial militar aposentado, mas as autoridades policiais descartaram relação com os ataques. O PM Antonio Cesar Cerejo foi morto no bairro Maracanã.
A Polícia Civil maranhense suspeita que os atentados sejam uma represália do crime organizado a uma ação da Polícia Militar em presídios do Estado no último dia 31. No total, foram recolhidas 300 armas improvisadas, entre facas, facões e estiletes, além de drogas, bebidas alcoólicas e celulares.
No complexo prisional de Pedrinhas, dois presos morreram em um intervalo de 12 horas no início de 2014. Em 2013, foram 60 vítimas.
Polícia identificou de onde saiu ordem para os ataques
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que já identificou de onde saiu a ordem para os ataques, mas não revelou detalhes. Ela afirma que a polícia busca os envolvidos nos atos de vandalismo. Além de mobilizar equipes de inteligência, os policiais analisam as imagens do sistema de videomonitoramento, que ajudou a identificar suspeitos.
SÃO LUÍS (MA)
O COLAPSO PRISIONAL - As prisões do Maranhão enfrentam uma grave crise nos últimos meses, provocando resposta do governo maranhense
- O Batalhão de Choque da PM foi destacado no final do mês passado para fazer a segurança no complexo prisional de Pedrinhas, que soma 62 mortes de detentos desde 2013.
- Diante das constantes rebeliões, com decapitação de presos, órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Procuradoria Geral da República e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobram uma solução da governadora Roseana Sarney (PMDB).
- Para o governo maranhense, a ação da PM gerou os ataques do crime organizado. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública diz que não irá se intimida com a ação criminosa e que “continua agindo em conjunto com todos os setores e órgãos que atuam na defesa dos direitos humanos e daqueles que promovem a garantia da justiça e da segurança”.
- Entre as ações para melhorar a situação nas prisões, estão a ampliação da vigilância com câmeras de monitoramento, a intensificação das revistas nas celas e o reforço da fiscalização interna, com o batalhão de choque da PM, e do lado de fora, com rondas de carros da polícia.
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