quarta-feira, 29 de maio de 2013

REGIME ABERTO PARA QUEM INCENDIOU A ESPOSA, PEGOU 19 ANOS DE CADEIA E FUGIU PARA O EXTERIOR


CORREIO DO POVO 29/05/2013 13:37

Condenado pelo assassinato da esposa, Sanfelice passa para regime aberto. Empresário foi condenado em 2006, fugiu para Espanha em 2008 e foi recapturado em 2010


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) confirmou, no início da tarde desta quarta-feira, a progressão de pena do empresário Luiz Henrique Sanfelice para o regime aberto. A mudança foi concedida pelo juiz Márcio André Keppler Fraga, da Vara de Execuções Penais.

Sanfelice estava no semiaberto desde o ano passado. Ele passava as noites no Patronato Lima Drummond, na zona Sul de Porto Alegre.

O empresário foi condenado a 19 anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, por ter assassinado a esposa. A jornalista Beatriz Rodrigues, com 43 anos à época, foi queimada viva em julho de 2004.

Sanfelice foi condenado em 2006, mas se tornou foragido ao não se reapresentar no presídio de Novo Hamburgo em 10 de abril de 2008. Ele foi encontrado pela Interpol em maio de 2010 em Sevilha, na Espanha, e foi extraditado cerca de 10 meses depois.

Investigação da redação do Jornal NH levou Interpol a Sanfelice
O crime

O corpo da vítima foi encontrado carbonizado junto com o carro de Sanfelice, no Santuário Mãe de Deus, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, em 12 de junho de 2004. No primeiro depoimento do empresário à Polícia Civil, ele afirmou que a esposa havia desaparecido no Dia dos Namorados após ambos deixarem a sua residência, na rua Heller, Centro de Novo Hamburgo, com destino a uma agência bancária.

No local, o casal teria sacado R$ 1 mil e trocado de carro. Sanfelice disse ainda que o combinado seria almoçarem com um casal de amigos, mas o compromisso foi cancelado e a mulher não foi mais encontrada.

A condenação

No julgamento, testemunhas confirmaram a crise conjugal e detalhes da premeditação do crime. Também pesou contra o acusado um arquivo de computador de quatro dias antes da morte com o roteiro pré-elaborado para a realização do assassinato.

A ex-empregada doméstica do casal, acusada de falso testemunho e julgada no processo como cúmplice do crime, foi absolvida, por cinco votos a dois. O julgamento do empresário durou cerca de 40 horas, divididas em três dias de trabalhos.


Fonte: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Se fosse nos EUA este bandido estaria no corredor da morte ou passaria o resto das vida na cadeia com prisão perpétua. Mas no Brasil Surreal, a justiça tolerante e as leis benevolentes criadas pelos representantes do povo, colocam um bandido cruel praticamente em liberdade. Quem sofre é a família e amigos da vítima diante de tamanho descaso dos Poderes de Estado para com a vida de seus cidadãos. Como confiar e respeitar as leis e a justiça neste país?

Investigação da morte de jornalista vira prioridade

3 comentários:

Unknown disse...

Acho esse caso uma verdadeira mentira sensacionalista.Nao provaram a culpa desse empresario e o condenaram da mesma forma.A ex empregada domestica foi absolvida dizendo que ele estava em casa e como ele foi condenado se estava em casa?Que palhaçada.Agora o homem progride depois de cumprir 9 anos de cadeia na pior cadeia do Brasil e ainda assim nao basta?Chamam de impunidade?

Unknown disse...

Só no Brasil mesmo...O cara é condenado sem testemunhas ou provas contra ele, a empregada é absolvida afirmando que ele estava em casa na hora do crime.A juiza que julga o recurso é irma de uma testemunha da acusaçao e confirma a condenaçao sem provas.O promotor que fez a acusaçao tá afastado do MP por ser corrupto...Quanta porcaria em um mesmo processo...

Unknown disse...

Pois discordo do comentário do Bengochea.Se fosse nos EUA ele simplesmente nao teria sido condenado pois nao há uma única prova ou testemunha contra esse sujeito.Ao contrário disso há várias provas de que o promotor Amorim nao é um bom sujeito.Tanto que está afastado do Mp depois de várias situaçoes absurdas.Até acusado de envolvimento com o assassinato de uma testemunha ele está...