O SUL - Porto Alegre, Quinta-feira, 09 de Maio de 2013.
WANDERLEY SOARES
Artefatos poderiam ser usados por pais modernos para evitarem a perda de seus filhos
Aqui de minha torre, sem nunca deixar de consultar meus conselheiros, sempre apontei como natifracassado o plano, o projeto ou o sonho de monitorar cidadãos apenados, cumprindo pena em regime semiaberto, com tornozeleiras eletrônicas. Como a decisão do uso do artefato cabe a cada apenado, considero que o simples aspecto piscológico é um obstáculo, praticamente, invencível mesmo ou até principalmente se o paciente tiver uma família estruturada, o que é raro, e, pior ainda, se este não for o quadro de sua vida. Na hipótese do apenado usar a tornozeleira e passar a ter em seu cotidiano um comportamento irrepreensível, seguramente estaria agindo conforme a sua índole que não seria diferente sem o uso do equipamento. Há apenados, mesmo em número pouco significativo, é verdade, que cumprem o regime semiaberto com plena austeridade. De outra banda, se este paciente for um profissional do crime, a tornozeleira não evitaria suas ligações telefônicas, que ocorrem mesmo no interior das casas prisionais, o recebimento de visitas de comparsas e, enfim, todos os planos que são traçados e executados de fora para dentro e de dentro para fora das cadeias. Sigam-me
Bijuteria
A tornozeleira eletrônica para apenados é coisa de ficção cinematográfica ou, simplesmente, uma bijuteria arquitetada por burocratas que longe estão de entender as pessoas que desgraçadamente passam a fazer parte do universo dos iniciados na criminalidade profissional num país como é nosso. No entanto, esta bijuteria poderá ser usada por pais modernos que queiram colocar em seus filhos para que não se percam por aí
WANDERLEY SOARES
Artefatos poderiam ser usados por pais modernos para evitarem a perda de seus filhos
Aqui de minha torre, sem nunca deixar de consultar meus conselheiros, sempre apontei como natifracassado o plano, o projeto ou o sonho de monitorar cidadãos apenados, cumprindo pena em regime semiaberto, com tornozeleiras eletrônicas. Como a decisão do uso do artefato cabe a cada apenado, considero que o simples aspecto piscológico é um obstáculo, praticamente, invencível mesmo ou até principalmente se o paciente tiver uma família estruturada, o que é raro, e, pior ainda, se este não for o quadro de sua vida. Na hipótese do apenado usar a tornozeleira e passar a ter em seu cotidiano um comportamento irrepreensível, seguramente estaria agindo conforme a sua índole que não seria diferente sem o uso do equipamento. Há apenados, mesmo em número pouco significativo, é verdade, que cumprem o regime semiaberto com plena austeridade. De outra banda, se este paciente for um profissional do crime, a tornozeleira não evitaria suas ligações telefônicas, que ocorrem mesmo no interior das casas prisionais, o recebimento de visitas de comparsas e, enfim, todos os planos que são traçados e executados de fora para dentro e de dentro para fora das cadeias. Sigam-me
Bijuteria
A tornozeleira eletrônica para apenados é coisa de ficção cinematográfica ou, simplesmente, uma bijuteria arquitetada por burocratas que longe estão de entender as pessoas que desgraçadamente passam a fazer parte do universo dos iniciados na criminalidade profissional num país como é nosso. No entanto, esta bijuteria poderá ser usada por pais modernos que queiram colocar em seus filhos para que não se percam por aí
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