DE OLHO NA VISITA
Cadeias têm novos detectores de metal
Quinze detectores de metais abdominais adquiridos ontem pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) devem reforçar o controle de segurança nas penitenciárias gaúchas. Os equipamentos são os mais modernos entre os cerca de 430 detectores de diversos tipos (manuais, portais e raio X) que existem nos presídios gaúchos.
Em formato de U, o detector de metais abdominal será instalado nas principais unidades prisionais do Rio Grande do Sul para reforçar a revista a visitantes dos apenados. Desde o ano passado, um aparelho do tipo vem sendo utilizado como piloto na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Segundo o diretor substituto do Departamento de Segurança e Execuções Penais (Dsep) da Susepe, Alberi Pereira, os novos equipamentos serão utilizados na Pasc, no Presídio Central e nas demais penitenciárias do Complexo de Charqueadas, Arroio dos Ratos e Estadual de Santa Maria. O objetivo é que outras cadeias recebam a novidade futuramente.
Doze portais e 12 banquetas recebidos pela Susepe em dezembro já estão em uso nas penitenciárias. Com os equipamentos recebidos ontem, o investimento em detectores chega a R$ 283 mil. Segundo a agente penitenciária Patrícia Praxedes, responsável pelas revistas na Pasc, o detector abdominal funciona muito bem:
– É o que mais usamos.
A Susepe voltou a apostar no detector de metais em junho de 2010, depois de descartar o uso de bloqueadores de celulares como principal esperança para acabar com a farra dos telefones nas cadeias. Na ocasião, falhas na tecnologia levaram o órgão a desistir de instalar os futurísticos bloqueadores para voltar a apostar nos detectores de metais e no velho e conhecido aparelho de raio X.
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