Prorrogada presença da Força Nacional
O governo federal decidiu prorrogar por mais 90 dias as equipes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que dão apoio ao Sistema Prisional na região metropolitana de São Luís, no Maranhão. A decisão está na portaria 476, publicada pelo Ministério da Justiça no Diário Oficial da União de quinta-feira.
AForça Nacional foi destacada para atuar em ações de manutenção da ordem em estabelecimentos prisionais e terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública do Maranhão. O período de presença da FNSP poderá ser prorrogado novamente, se necessário.
Desde o ano passado, foram registradas mais de 60 mortes de presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na região metropolitana da capital maranhense. Neste ano, a violência do presídio tomou as ruas de São Luís e deixou vítimas. Uma criança de seis anos morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas após um ônibus ser incendiado por ordem de detentos de Pedrinhas.
Em 2014, a onda de violência na cadeia segue: pelo menos sete presos foram mortos. Segundo a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), os detentos foram assassinados entre o dia 2 de janeiro e o último sábado.
Conselho Nacional de Justiça inspecionou cadeia em 2013
Em outubro passado, nove detentos foram mortos no local depois de uma rebelião. No mesmo mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à governadora Roseana Sarney pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do Estado.
Devido às denúncias, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu uma inspeção para verificar as condições do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e revelou uma situação alarmante: mulheres e irmãs de presos estariam sendo obrigadas a ter relações sexuais com líderes das facções criminosas.
Os presos que se recusavam a permitir o estupro das mulheres corriam risco de ser mortos. O juiz auxiliar do CNJ Douglas Martins fez a denúncia depois de uma visita ao local, e cobrou providências do governo maranhense para que a violência não fosse mais praticada. A cadeia tem capacidade para 1,7 mil presos, porém, abriga mais de 2,2 mil homens.
O governo federal decidiu prorrogar por mais 90 dias as equipes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que dão apoio ao Sistema Prisional na região metropolitana de São Luís, no Maranhão. A decisão está na portaria 476, publicada pelo Ministério da Justiça no Diário Oficial da União de quinta-feira.
AForça Nacional foi destacada para atuar em ações de manutenção da ordem em estabelecimentos prisionais e terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública do Maranhão. O período de presença da FNSP poderá ser prorrogado novamente, se necessário.
Desde o ano passado, foram registradas mais de 60 mortes de presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na região metropolitana da capital maranhense. Neste ano, a violência do presídio tomou as ruas de São Luís e deixou vítimas. Uma criança de seis anos morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas após um ônibus ser incendiado por ordem de detentos de Pedrinhas.
Em 2014, a onda de violência na cadeia segue: pelo menos sete presos foram mortos. Segundo a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), os detentos foram assassinados entre o dia 2 de janeiro e o último sábado.
Conselho Nacional de Justiça inspecionou cadeia em 2013
Em outubro passado, nove detentos foram mortos no local depois de uma rebelião. No mesmo mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à governadora Roseana Sarney pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do Estado.
Devido às denúncias, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu uma inspeção para verificar as condições do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e revelou uma situação alarmante: mulheres e irmãs de presos estariam sendo obrigadas a ter relações sexuais com líderes das facções criminosas.
Os presos que se recusavam a permitir o estupro das mulheres corriam risco de ser mortos. O juiz auxiliar do CNJ Douglas Martins fez a denúncia depois de uma visita ao local, e cobrou providências do governo maranhense para que a violência não fosse mais praticada. A cadeia tem capacidade para 1,7 mil presos, porém, abriga mais de 2,2 mil homens.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - NO BRASIL, TUDO FICA NO PAPEL!!!!
PARA LEMBRAR....
G1 MARANHÃO 27/12/2013 21h06
Documento foi entregue ao ministro Joaquim Barbosa nesta sexta-feira (27). Relatório de oito páginas critica sistema prisional do Estado.
Documento foi entregue ao ministro Joaquim Barbosa nesta sexta-feira (27). Relatório de oito páginas critica sistema prisional do Estado.
Capa do relatório enviado ao CNJ nesta sexta-feira
(27) (Foto: Divulgação)
Do G1 MA - O relatório de inspeção nos estabelecimentos prisionais do Maranhão, enviado nesta sexta-feira (27), ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinado pelo juiz Douglas de Melo Martins confirma a ‘precariedade do sistema prisional maranhense’. O documento foi enviado ao ministro Joaquim Barbosa, que preside o Conselho além de também ser presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
(27) (Foto: Divulgação)
Do G1 MA - O relatório de inspeção nos estabelecimentos prisionais do Maranhão, enviado nesta sexta-feira (27), ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinado pelo juiz Douglas de Melo Martins confirma a ‘precariedade do sistema prisional maranhense’. O documento foi enviado ao ministro Joaquim Barbosa, que preside o Conselho além de também ser presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
http://prisional.blogspot.com.br/2013/12/relatorio-do-cnj-sobre-presidios-do.html
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/13806-mutirao-carcerario-do-cnj-inspeciona-complexo-de-pedrinhas-em-sao-luis-ma
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