segunda-feira, 28 de março de 2011

SEIS PRESOS PERIGOSOS FOGEM DE PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA NO DF

Seis detentos escapam da Penitenciária do DF neste domingo - Naira Trindade, CORREIO BRAZILIENSE, 27/03/2011.

Seis detentos escaparam da Penitenciária do Distrito Federal (PDF II), no complexo da Papuda, às 0h deste domingo (27/3). Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciário, André Victor do Espírito Santo, eles serraram quatro celas - cada uma com dois detentos - e conseguiram fugir do local. Dois, no entanto, não quiseram deixar a prisão. Eles teriam usado uma serra eficiente e começado a cortar o aço às 20h de sábado (26).

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), os seis são ladrões de banco de alta periculosidade. Um deles foi condenado a 71 anos de prisão e dois a 63.

O subsecretário informou que dez equipes estão à procura dos seis homens em possíveis rotas de fuga. Ele informou ainda que a equipe de plantão, responsável por fazer rondas no local e evitar esse tipo de situação, foi displicente e que amanhã abrirá sindicância para investigar os funcionários da penitenciária. Para André Victor, os detentos já deviam estar acompanhando o comportamento desta equipe e sabiam que eles não estavam trabalhando como deviam.

Os presos que escaparam são:

# Everton da Mota Leda, 28 anos, tem em sua ficha formação de quadrilha, nove roubos e tráfico de drogas. Foi condenado a 71 anos de detenção;
# Rodrigo Oliveira Santos, 28, com passagem por três roubos e duas tentativas de latrocínio. Foi condenado a 31 anos;
# Wendel Corradi das Graças, 31, tem seis roubos e um latrocínio em sua ficha. Condenado a 63 anos;
# Fabiano Alfredo Álves, 26, tem passagem por cinco roubos. Foi condenado a 63 anos;
# Marcos Paulo de Souza, 29, responde por dois crimes, um homicídio e porte de arma. Foi condenado a 19 anos;
# Leandro Moreira da Rocha, 28, tem em sua ficha um homicídio, um latrocínio e tráfico de drogas. Foi condenado a 40 anos.

Polícia ainda não encontrou os seis presos que escaparam da Papuda - Mariana Laboissière - 28/03/2011

A polícia ainda não conseguiu encontrar os seis presos que escaparam, por volta da 1h deste domingo (27/3), de uma área de segurança máxima da Penitenciária do Distrito Federal (PDF 2), no Complexo da Papuda, em São Sebastião. Uma sindicância foi instaurada para apurar uma suposta facilitação na fuga dos detentos considerados altamente perigosos.

Segundo o diretor-geral da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe), Hélio de Oliveira, os seis estavam encarcerados na ala "D", bloco "F", do pavilhão de segurança máxima. Nessa ala, estão presos 34 homens. No dia da fuga, as celas passaram por revista antes do banho de sol dos detentos, como de rotina. Na ocasião, nada foi encontrado, nem mesmo a corda utilizada na fuga, confeccionada a partir de lençóis.

Nesse dia também, das quatro torres de vigilância do complexo apenas uma estava em atividade, e a partir dela não há visibilidade do local da fuga. Durante a noite, cinco servidores deveriam ter feito um patrulhamento nas celas, o que não aconteceu. De acordo com o diretor-geral da Sesipe, os funcionários serão ouvidos assim como dois presos que preferiram não escapar com os demais. A 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) também apura para ver se houve facilitação ou negligência no caso.

Os seis presos escaparam durante a madrugada de domingo após serrar as grades das celas e pular o muro utilizando lençóis amarrados. Entre os fugitivos estão dois integrantes de uma quadrilha de assalto a bancos que atuava em cidades de Minas Gerais e Goiás. Os cortes nas grades de segurança começaram por volta das 20h. Os detentos serraram quatro celas. Em cada uma havia dois presos. Seis saíram e dois presos preferiram ficar na prisão e receber o benefício de redução da pena, que está próximo. Os outros fugiram carregando os lençóis e cobertores. Eles atravessaram todo o gramado do complexo sem serem vistos. No muro, usaram uma “teresa” para subir. Cobertores foram jogados sobre o arame farpado do muro para evitar ferimentos.

3 comentários:

jack disse...

com certeza agora querem achar uma cobaia para culpar, mas na realidade deve-se rever a forma de gerenciar a segurança nesses presidios valorisando e formando verdadeiros profissionais de segurança...

Unknown disse...

eu acho q da maneira q tratam os pressos ninguem vai mudar a tendençia e so piorar tem q mais umanidade para todos. ate os visitantes e tratado como bichos imagine os detentos

Unknown disse...

onde estar a segurança desse presidio ? a onde os detentos fogem ios agentes penitessiarois nao veem? a onde os presos se matam por coisas futil ius mesmo continuam sem ter visto nada . ah i sem contar que as drogas la dentro rolam solta i eles mais uma vez nao veem nada por que serar ?