sexta-feira, 18 de março de 2011

PRESÍDIO DE CANOAS-RS E FASE-RS

PRISÃO EM CANOAS. Reunião define modelo de presídio - ZERO HORA 18/03/2011

O projeto do complexo prisional de Canoas, que teve processo de licitação revogado no final de dezembro pela então governadora Yeda Crusius, deve sair do papel, mas em um formato diferente do que foi concebido. Uma reunião hoje entre o governador Tarso Genro e o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, deve confirmar o modelo a ser adotado.

Aprincípio, não se descarta o uso de Parceria Público Privada (PPP) na construção do presídio. A administração do complexo, porém, não será entregue à iniciativa privada. O governador já havia se posicionado anteriormente contra a PPP na gestão de cadeias no Estado. Tarso também garantiu que o projeto será realizado.

O maior desafio para que as 3 mil vagas prisionais planejadas se tornem realidade é o custo da manutenção anual do presídio. A previsão anterior era de R$ 90 milhões, quase o dobro do valor previsto no orçamento da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) para este ano. Um estudo do Executivo adaptará o projeto.

– Nós já temos esse estudo feito. Vamos apresentar ao prefeito Jairo Jorge a avaliação que nós temos da questão de Canoas. Mas já posso adiantar que o presídio será feito – afirmou Tarso na quarta-feira, em reunião almoço na Federasul, em Porto Alegre.

Fase deve passar por melhorias

Enquanto se aguarda novidades na área prisional, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) também pode receber melhorias. O anúncio de que a Fase ganhará investimentos em infraestrutura, pessoal e gestão, por exemplo, foi feito na quarta-feira pelo governador.

Para amenizar a defasagem de 765 funcionários, serão contratados emergencialmente 85 profissionais. Paralelamente, um novo programa de gestão será desenvolvido. Presidente da Fase desde 1º de janeiro, a médica pediatra Joelza Andrade Pires aponta como prioridade a contratação de novos servidores.

– A minha ideia inicial é resolver o problema da falta de profissionais. O adolescente que entra tem de frequentar a escola, tem de ter profissionalização. Temos um número muito aquém do esperado para fazer o atendimento aos adolescentes – disse.

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