OPINIÕES DOS LEITORES DE ZERO HORA, 05/03/2011.
A administração e funcionários, além de competentes, devem ser imunes à corrupção. Deve ser usada uma tecnologia avançada, como detectores, e as ligações destinadas aos servidores de plantão encaminhadas a telefones fixos dos presídios. Danilo Guedes Romeu, Professor – Capão da Canoa
Basta aplicar-se a lei e ser mais rigoroso no controle e na fiscalização. Não se admite a omissão.Rubens Miranda, Biólogo – Santo Ângelo
O primeiro passo é efetuar um controle mais rígido sobre as visitas, funcionários e advogados, além de proibir parentes de entrar com alimentos, pois a alimentação já é fornecida pelo Estado. Assim, sobraria mais tempo para os agentes penitenciários efetuarem a revista pessoal. Sugiro ainda que seja criado uniforme padrão para todos os reeducandos em todas as penitenciárias, o que aumentaria o controle e a fiscalização. Atualmente não se sabe quem é reeducando e quem é visita.Fernando Sanches, Funcionário público – Santiago
Intensificar as revistas nas celas e aperfeiçoar as revistas em visitantes que, via de regra, são os responsáveis pela entrada de celulares nos estabelecimentos prisionais. E como medidas mais restritivas, a instalação de bloqueadores e aparelhos de Raio X. Ricardo Reischak, Advogado – Porto Alegre
Os presídios devem ter detectores, chega de revistas ao acaso. Advogados não devem ter contato direto com os presos, e os agentes devem ser proibidos de entrarem nas galerias portando celulares. Hildo Portella Aguiar, Funcionário público – Viamão
A única forma de combater é através do administrador do presídio. É na portaria que se comunicam, além da fiscalização da guarda penitenciária. Cláudio Fortes Carpes, Policial – Nova Prata
Os criminosos de alta periculosidade deveriam estar em presídios de segurança máxima, o que os impediria de, mesmo presos, continuar comandando o crime fora das cadeias com o uso de celulares. Rafael Damin, Corretor de imóveis – Porto Alegre
Que prisão? Os internos e seus “guardadores” parecem viver em harmonia: uns tentam reproduzir a vida fora da cadeia, outros (incapazes, coniventes ou incompetentes) tentam manter o controle. Sem investimento em espaços, tecnologia e pessoal não há solução. Benjamin Barbiaro, Professor – Porto Alegre
É só fazerem a revista em todos que adentrarem nos presídios, sem isenção de quem quer que seja. Renato Mendonça Pereira, Professor – Alvorada
É preciso haver uma fiscalização mais rígida nos presídios. No entanto, é necessário investir em tecnologia de bloqueadores de celulares e de objetos na entrada. Felipe Spuldaro, Estudante – Marau
É só terminar com qualquer contato direto entre visitantes e presos, toda movimentação de comunicação entre quem visita e quem está preso ser feita em salas especiais, isoladas de contato, por aparelhos de conversação e tudo gravado.Mauro Ivan Cardoso Rafo, Funcionário público – Santa Cruz do Sul
Tem uma “arma” infalível para esse problema: pessoas honestas trabalhando nas penitenciárias. Diego Nascimento, Porto Alegre
Um modelo de revista confiável e que não desse margem para que pessoas inescrupulosas e de má-fé (de familiares a advogados) usassem desse meio para favorecimentos.Tiago José Fernandes, Estudante – Porto Alegre
Baste que mude a legislação e ela seja cumprida. Silvio Jaime Fernandes, Industriário – São Paulo
Seriedade, apenas isto, revistas completas, inspeção nas celas. Basta levar o sistema carcerário a sério, tratar preso como presidiário. Wanderlen Castanheira, Marítimo – Tramandaí
Quem sabe um aumento da pena para quem for pego com celular, tanto o receptor, como, e principalmente quem estiver levando para dentro da cadeia. Se for um agente público, que uma pena severa se aplique a ele.Ronei Klug, Pelotas
Acho que deve haver uma fiscalização mais rigorosa e cada apenado que for flagrado com celular,deve ter a pena aumentada em dois ou três anos, deve ser impedido de tomar banho de sol e de receber visitas. Alda Pegoraro Roeder, Dona de casa – Nova Prata
Celulares só entram nos presídios com a permissão de agentes penitenciários, aliados e beneficiados pelos criminosos. A lei deve ser dura com desvios de conduta desses funcionários. Angela de Abreu Rodrigues, Funcionária pública – Alvorada
Para acabar com este problema é preciso combater a corrupção que existe no poder público, no Judiciário, na Polícia Civil e no sistema carcerário.Renata Gignon, Porto Alegre
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Algumas regras seriam importantes como a proibição da entrada de visitantes na área privada dos presídios, especialmente as celas. Cada presídio teria locais adequados para parlatório (sala), visitas (refeitório ou pátio) e contato íntimo (quartos). Para entrar e sair destes locais as visitas são revistadas normalmente e os presos são revistados inteiramente passando por uma sala de revista e troca de roupa. Um código prevendo trabalho obrigatório, regras de conduta para presos e guardas, sanções disciplinares e agravamento da pena poderia colocar ordem dentro das cadeias, melhorando o controle e a segurança. Na minha opinião, presídios inadequados, benevolencias e ócio só alimentam a desordem, o descontrole, a indisciplina e a insegurança.
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