segunda-feira, 21 de março de 2011

POLINTER - CARCERAGENS FECHAM

Polinter não aceita mais presos em suas carceragens - Rafael Galdo, O GLOBO, 16/03/2011 às 23h39m

RIO - A superlotação e as más condições das carceragens da Polícia Civil estão com os dias contados. Desde terça-feira está em vigor uma resolução que impede o ingresso de presos nessas carceragens, administradas pela Polinter. A partir de agora, de acordo com determinação conjunta das secretarias estaduais de Administração Penitenciária e de Segurança, esses presos oriundos das delegacias irão direto para presídios e cadeias públicas.

Além disso, de acordo com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, os cerca de quatro mil presos atualmente nas 12 carceragens da Polinter serão transferidos para o sistema penitenciário num prazo de dez meses a um ano. Isso porá fim a situações como a da Polinter de Neves, em São Gonçalo, onde há um ano O GLOBO mostrou que a temperatura nas celas lotadas, com até 70 homens, podia chegar a 56,7 graus.

MP e Defensoria Pública vão fazer mutirão

Segundo Beltrame, com a medida, a Lei de Execuções Penais passará a ser cumprida:- Para resolver os casos dos presos que estão nas delegacias, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado farão mutirões.

De acordo com a resolução publicada na quarta-feira no Diário Oficial do Estado, os presos inicialmente sob custódia da Polícia Civil irão, no caso dos homens, para o Presídio Ary Franco, em Água Santa; a Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro, em Campos; a Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth, em Volta Redonda; e o Presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna. No caso das mulheres, irão para a Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza, em Gericinó, e para o Presídio Feminino de Campos.

Até o fim do ano, devem ser inauguradas quatro penitenciárias no estado. Recentemente, duas novas cadeias foram abertas em Gericinó.

Carceragens da Polinter fecham as portas no Rio - R7 - 18/03/2011

Administradas pela Polícia Civil, as carceragens da Polinter não vão receber novos presos e outros 4.000 serão transferidos para o Sistema Penitenciário. O objetivo é acabar com a superlotação e as más condições.



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Estão de parabéns as autoridade do Rio em desativar esta prática vergonhosa onde o Poder Executivo comete verdadeiro atentado contra os direitos humanos de forma contínua e impune sob olhar complacente e atitude negligente dos Poderes Legislativo e Judiciário que não querem se indispor com o Governador do Estado.

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