ZERO HORA 26 de novembro de 2013 | N° 17626
KAMILA ALMEIDA
Susepe projeta até 5 mil monitorados
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) projeta monitorar 5 mil presos com tornozeleiras eletrônicas até o final de fevereiro. Hoje, cerca de 800 apenados utilizam o equipamento. Iniciado em Porto Alegre, o projeto seguiu para a Região Metropolitana e agora deve ser expandido para Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Passo Fundo e Santa Maria.
No Vale do Sinos, são monitorados 280 apenados do regime aberto. A previsão é de que o sistema avance para o semiaberto em 2014. As novas tornozeleiras chegam ao Estado em dezembro e terão um sistema de transmissão de dados mais preciso da localização, além de serem mais leves e adaptáveis ao corpo e contarem com um sensor que identifica quando sai do contato com a pele. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, as novas tornozeleiras permitirão uma economia anual de até R$ 48 milhões aos cofres públicos.
– Estamos investindo, e muito, na reestruturação do sistema prisional, quer gerando vagas no fechado, quer investindo em tecnologia. Não queremos esvaziar cadeias, mas gerar soluções para estes temas – disse o secretário da Segurança Pública Airton Michels, durante a apresentação dos dados, na manhã de ontem.
Também será possível identificar a aproximação de presos da mesma facção e evitar a articulação de novos crimes. Além disso, até o final do ano, homens agressores também devem ser vigiados.
Como complemento, para evitar que o companheiro descumpra a medida protetiva de urgência que determina uma distância pré-definida da mulher pela Justiça, um dispositivo será entregue a ela e emitirá um sinal para a central de monitoramento sempre que o homem cruzar a barreira de distância. O projeto batizado de Tornozeleira Maria da Penha passará por experiência de três a quatro meses, com 50 equipamentos.
Para o juiz da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre Sidnei Brzuska, o uso de tornozeleiras eletrônicas está sendo apresentado pelo governo gaúcho como uma solução para o esgotamento do sistema prisional, já que não são criadas novas vagas nas prisões.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) projeta monitorar 5 mil presos com tornozeleiras eletrônicas até o final de fevereiro. Hoje, cerca de 800 apenados utilizam o equipamento. Iniciado em Porto Alegre, o projeto seguiu para a Região Metropolitana e agora deve ser expandido para Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Passo Fundo e Santa Maria.
No Vale do Sinos, são monitorados 280 apenados do regime aberto. A previsão é de que o sistema avance para o semiaberto em 2014. As novas tornozeleiras chegam ao Estado em dezembro e terão um sistema de transmissão de dados mais preciso da localização, além de serem mais leves e adaptáveis ao corpo e contarem com um sensor que identifica quando sai do contato com a pele. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, as novas tornozeleiras permitirão uma economia anual de até R$ 48 milhões aos cofres públicos.
– Estamos investindo, e muito, na reestruturação do sistema prisional, quer gerando vagas no fechado, quer investindo em tecnologia. Não queremos esvaziar cadeias, mas gerar soluções para estes temas – disse o secretário da Segurança Pública Airton Michels, durante a apresentação dos dados, na manhã de ontem.
Também será possível identificar a aproximação de presos da mesma facção e evitar a articulação de novos crimes. Além disso, até o final do ano, homens agressores também devem ser vigiados.
Como complemento, para evitar que o companheiro descumpra a medida protetiva de urgência que determina uma distância pré-definida da mulher pela Justiça, um dispositivo será entregue a ela e emitirá um sinal para a central de monitoramento sempre que o homem cruzar a barreira de distância. O projeto batizado de Tornozeleira Maria da Penha passará por experiência de três a quatro meses, com 50 equipamentos.
Para o juiz da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre Sidnei Brzuska, o uso de tornozeleiras eletrônicas está sendo apresentado pelo governo gaúcho como uma solução para o esgotamento do sistema prisional, já que não são criadas novas vagas nas prisões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário