Rebelião em presídio do Maranhão termina com 9 mortos e 20 feridos. Secretaria de Administração Penitenciária divulga novos números do motim, que teria iniciado com descoberta de um túnel no Complexo de Pedrinhas e uma briga entre facções
RAIMUNDO GARRONE
O GLOBO
Atualizado:10/10/13 - 10h07
SÃO LUIS. Uma rebelião iniciada no começo da noite desta quarta-feira no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em São Luís (MA) terminou com 9 presos mortos e 20 feridos, segundo a Secretaria de Administração Penitencária - inicialmente, a Secretaria de Segurança Pública informara que seriam 13 o número de vítimas, e depois, 10. O motim, segundo o governo estadual, foi resultado de um confronto entre duas facções criminosas que disputam o controle do crime organizado no estado.
De acordo com o secretário de segurança pública, Aluísio Mendes, as facções aproveitaram o tumulto iniciado com a descoberta pela polícia de um túnel dentro de uma das salas do presídio, por onde 60 presos pretendiam fugir na noite desta quinta-feira, para entrar em confronto. Houve depredação, e colchões foram queimados.
— Aí começou o tumulto, e a facções adversárias começaram a se enfrentar.
Segundo informações do Grupo de Escolta de Operações Penitenciárias, os presos estavam armados com pelo menos seis pistolas calibre 380.
Por ordem da governadora Roseana Sarney, o Batalhão de Choque da polícia Militar invadiu o presídio por volta das 20h30, colocando fim a rebelião. O grupamento, no entanto, permanece no presídio, fazendo a redistribuição dos detentos, pois várias áreas da unidade prisional foram depredadas durante o motim.
Por telefone, um dos criminosos presos em Pedrinhas disse ao jornal “O Estado do Maranhão” que as mortes ocorridas na noite de quarta-feira foram uma vingança pelo assassinato de três membros de sua facção no início de outubro. Na ocasião, 1º de outubro, a transferência de membros de um dos grupos rivais para Pedrinhas provocou a primeira disputa entre eles, que terminou com três detentos mortos, um deles decaptado.
— Nós não podíamos deixar batido o que fizeram com nossos irmãos. Precisávamos fazer alguma coisa para vingar a morte dos nossos irmãos — declarou o preso.
Ainda durante a noite de ontem, membros de uma facção criminosa promoveram atos de vandalismo pela cidade, incendiando, pelo menos, dois ônibus, de acordo com informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) da Polícia Militar.
Atualizado:10/10/13 - 10h07
SÃO LUIS. Uma rebelião iniciada no começo da noite desta quarta-feira no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em São Luís (MA) terminou com 9 presos mortos e 20 feridos, segundo a Secretaria de Administração Penitencária - inicialmente, a Secretaria de Segurança Pública informara que seriam 13 o número de vítimas, e depois, 10. O motim, segundo o governo estadual, foi resultado de um confronto entre duas facções criminosas que disputam o controle do crime organizado no estado.
De acordo com o secretário de segurança pública, Aluísio Mendes, as facções aproveitaram o tumulto iniciado com a descoberta pela polícia de um túnel dentro de uma das salas do presídio, por onde 60 presos pretendiam fugir na noite desta quinta-feira, para entrar em confronto. Houve depredação, e colchões foram queimados.
— Aí começou o tumulto, e a facções adversárias começaram a se enfrentar.
Segundo informações do Grupo de Escolta de Operações Penitenciárias, os presos estavam armados com pelo menos seis pistolas calibre 380.
Por ordem da governadora Roseana Sarney, o Batalhão de Choque da polícia Militar invadiu o presídio por volta das 20h30, colocando fim a rebelião. O grupamento, no entanto, permanece no presídio, fazendo a redistribuição dos detentos, pois várias áreas da unidade prisional foram depredadas durante o motim.
Por telefone, um dos criminosos presos em Pedrinhas disse ao jornal “O Estado do Maranhão” que as mortes ocorridas na noite de quarta-feira foram uma vingança pelo assassinato de três membros de sua facção no início de outubro. Na ocasião, 1º de outubro, a transferência de membros de um dos grupos rivais para Pedrinhas provocou a primeira disputa entre eles, que terminou com três detentos mortos, um deles decaptado.
— Nós não podíamos deixar batido o que fizeram com nossos irmãos. Precisávamos fazer alguma coisa para vingar a morte dos nossos irmãos — declarou o preso.
Ainda durante a noite de ontem, membros de uma facção criminosa promoveram atos de vandalismo pela cidade, incendiando, pelo menos, dois ônibus, de acordo com informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) da Polícia Militar.
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