ZERO HORA 11 de outubro de 2013 | N° 17580
HUMBERTO TREZZI
SOLDADOS NAS RUAS. Associação quer saída de BM dos presídios
Apesar de elogiar o Ministério Público de Contas (MPC) pelo questionamento às cedências de PMs para outros poderes (como Legislativo e Judiciário) e também as promoções na carreira, a Associação de Oficiais da Brigada Militar tem foco em outra luta: a retirada da força-tarefa da BM dos presídios.
– Criticamos duas coisas: os critérios político-ideológicos de promoção na BM, reforçados no atual governo. E o absurdo que é a existência dessa força-tarefa de PMs nos presídios, que deveria durar seis meses e já perdura por 17 anos – diz o presidente da associação, coronel José Riccardi Guimarães.
O pagamento de diárias por longos períodos para PMs que exercem atividade fixa em presídios gaúchos está sendo analisado pelo MPC, a pedido da entidade. O relator será o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Adroaldo Loureiro.
O problema é que grande parte desses PMs vem do Interior para servir em prisões da Capital, com diárias, e vão da Capital para o Interior, também com diárias, quando a lógica seria usar pessoal local para guarnecer os presídios, pondera Riccardi.
A nova frente de investigações aberta pelo MPC em relação à Brigada Militar é a existência de um quadro de oficiais do Estado-Maior com 65 integrantes a mais que o previsto na lei de cargos e salários da corporação. Esses 65 teriam ingressado no lugar de oficiais cedidos para outros poderes. A entidade dos oficiais tem dito que as promoções seguem critérios políticos.
Procurado ontem por Zero Hora, o comando da Brigada Militar preferiu não se manifestar, pois ainda não havia recebido a cópia do processo.
SOLDADOS NAS RUAS. Associação quer saída de BM dos presídios
Apesar de elogiar o Ministério Público de Contas (MPC) pelo questionamento às cedências de PMs para outros poderes (como Legislativo e Judiciário) e também as promoções na carreira, a Associação de Oficiais da Brigada Militar tem foco em outra luta: a retirada da força-tarefa da BM dos presídios.
– Criticamos duas coisas: os critérios político-ideológicos de promoção na BM, reforçados no atual governo. E o absurdo que é a existência dessa força-tarefa de PMs nos presídios, que deveria durar seis meses e já perdura por 17 anos – diz o presidente da associação, coronel José Riccardi Guimarães.
O pagamento de diárias por longos períodos para PMs que exercem atividade fixa em presídios gaúchos está sendo analisado pelo MPC, a pedido da entidade. O relator será o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Adroaldo Loureiro.
O problema é que grande parte desses PMs vem do Interior para servir em prisões da Capital, com diárias, e vão da Capital para o Interior, também com diárias, quando a lógica seria usar pessoal local para guarnecer os presídios, pondera Riccardi.
A nova frente de investigações aberta pelo MPC em relação à Brigada Militar é a existência de um quadro de oficiais do Estado-Maior com 65 integrantes a mais que o previsto na lei de cargos e salários da corporação. Esses 65 teriam ingressado no lugar de oficiais cedidos para outros poderes. A entidade dos oficiais tem dito que as promoções seguem critérios políticos.
Procurado ontem por Zero Hora, o comando da Brigada Militar preferiu não se manifestar, pois ainda não havia recebido a cópia do processo.
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