DIÁRIO GAÚCHO, ZERO HORA 26/08/2014 | 08h25
Carlos Wagner e Eduardo Rosa
Após fim do motim, governo do Paraná contabiliza cinco mortos em Cascavel. Detentos exigiram transferência de presos para acabar com rebelião
Rebelião durou cerca de 45 horasFoto: MARCELINO DUARTE / AFP
O motim que durou quase 45 horas na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) deixou pelo menos cinco detentos mortos — dois deles decapitados — e 25 feridos. A rebelião iniciada na manhã de domingo foi dada como encerrada durante a madrugada desta terça-feira. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) do Paraná.
A revolta dos presos — que reclamam da má qualidade da comida e da falta de material de higiene, entre outros problemas — teve dois agentes penitenciários feitos reféns, que tiveram escoriações. Apesar de o fim do motim ter ocorrido por volta das 3h, desde o final da tarde do dia anterior o governo estadual anunciava um acordo, que incluía a transferência de presos para outras cadeias.
Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), a rebelião começou quando havia 1.038 presos na estrutura, cuja capacidade é de 1.116 vagas.
Na avaliação do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), a revolta de homens do regime fechado é um reflexo da falta de políticas públicas no sistema prisional do Estado, como prevenção, melhoria da estrutura física, contratação de profissionais e melhoria dos serviços.
Confira imagens da rebelião:
Carlos Wagner e Eduardo Rosa
Após fim do motim, governo do Paraná contabiliza cinco mortos em Cascavel. Detentos exigiram transferência de presos para acabar com rebelião
Rebelião durou cerca de 45 horasFoto: MARCELINO DUARTE / AFP
O motim que durou quase 45 horas na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) deixou pelo menos cinco detentos mortos — dois deles decapitados — e 25 feridos. A rebelião iniciada na manhã de domingo foi dada como encerrada durante a madrugada desta terça-feira. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) do Paraná.
A revolta dos presos — que reclamam da má qualidade da comida e da falta de material de higiene, entre outros problemas — teve dois agentes penitenciários feitos reféns, que tiveram escoriações. Apesar de o fim do motim ter ocorrido por volta das 3h, desde o final da tarde do dia anterior o governo estadual anunciava um acordo, que incluía a transferência de presos para outras cadeias.
Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), a rebelião começou quando havia 1.038 presos na estrutura, cuja capacidade é de 1.116 vagas.
Na avaliação do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), a revolta de homens do regime fechado é um reflexo da falta de políticas públicas no sistema prisional do Estado, como prevenção, melhoria da estrutura física, contratação de profissionais e melhoria dos serviços.
Confira imagens da rebelião:
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