PRESOS NO BATENTE. Empregos não acompanham ritmo de prisões no Estado
O Rio Grande do Sul até que está bem em termos de trabalho prisional: 33,9% dos detentos realiza algum tipo de serviço remunerado. É bem mais que o índice nacional, 21% de presos-trabalhadores. Desde simples faxinas nas prisões (ganhando menos de salário mínimo) até Protocolos de Ação Conjunta, pelo qual empresas privadas pagam aos apenados remuneração mensal que varia de 75% do salário mínimo até mais de um salário. Outros fazem artesanato, de forma autônoma. O RS já esteve melhor: em 2000 era o campeão nacional em trabalho prisional, com 45% da massa carcerária trabalhando.
Acontece que o número de presos dobrou desde então, enquanto as vagas de trabalho subiram apenas 80%. O número de presos trabalhando flutua próximo a 10 mil, nos últimos cinco anos. Quanto mais prisões provisórias a Polícia faz (flagrantes, preventivas e temporárias), mais diminui o percentual de detentos trabalhando. É que os presos provisórios quase não trabalham, já que é difícil para uma empresa firmar contrato com alguém que não sabem onde estará no dia seguinte.
– Acabamos de firmar contrato para 150 presos atuarem na construção de tijolos de secagem rápida e montagem de sofás, em Charqueadas – exemplifica Gelson Treiesleben, titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), órgão gestor do sistema prisional gaúcho.
O Rio Grande do Sul até que está bem em termos de trabalho prisional: 33,9% dos detentos realiza algum tipo de serviço remunerado. É bem mais que o índice nacional, 21% de presos-trabalhadores. Desde simples faxinas nas prisões (ganhando menos de salário mínimo) até Protocolos de Ação Conjunta, pelo qual empresas privadas pagam aos apenados remuneração mensal que varia de 75% do salário mínimo até mais de um salário. Outros fazem artesanato, de forma autônoma. O RS já esteve melhor: em 2000 era o campeão nacional em trabalho prisional, com 45% da massa carcerária trabalhando.
Acontece que o número de presos dobrou desde então, enquanto as vagas de trabalho subiram apenas 80%. O número de presos trabalhando flutua próximo a 10 mil, nos últimos cinco anos. Quanto mais prisões provisórias a Polícia faz (flagrantes, preventivas e temporárias), mais diminui o percentual de detentos trabalhando. É que os presos provisórios quase não trabalham, já que é difícil para uma empresa firmar contrato com alguém que não sabem onde estará no dia seguinte.
– Acabamos de firmar contrato para 150 presos atuarem na construção de tijolos de secagem rápida e montagem de sofás, em Charqueadas – exemplifica Gelson Treiesleben, titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), órgão gestor do sistema prisional gaúcho.
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