A Execução Penal é um dos extremos do Sistema de Justiça Criminal, importante na quebra do ciclo vicioso do crime pela reeducação, ressocialização e reinclusão. Entretanto, há descaso, amadorismo, corporativismo e apadrinhamento entre poderes com desrespeito às leis e ao direito, submetendo presos provisórios e apenados da justiça às condições desumanas, indignas, inseguras, ociosas, insalubres, sem controle, sem oportunidades e a mercê das facções, com reflexo nocivo na segurança da população.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
PAI E FILHO SÃO EXECUTADOS A TIROS DURANTE A LIBERDADE PROVISÓRIA.
VIOLÊNCIA NA SERRA. Pai e filho executados à luz do dia em Caxias - ZERO HORA, 23/02/2011
Alexsandro Fonseca de Jesus, 27 anos, não teve tempo de esboçar qualquer reação. O rapaz se preparava para montar um macaco hidráulico para trocar o pneu de uma caminhonete, por volta do meio-dia de ontem, no bairro Planalto Rio-Branco, em Caxias do Sul, quando foi baleado à queima-roupa.
Ojovem caiu na Rua Conselheiro Antônio Piccoli Filho. Seu pai, Luiz Carlos Gonçalves de Jesus, 54 anos, conseguiu correr. Percorreu 15 metros antes de ser derrubado com um tiro pelas costas. Depois de matar pai e filho, o assassino deixou o bairro em um Monza. O homem estava desaparecido até o início da noite.
De acordo com testemunhas, há alguns dias uma caminhonete branca F-100, com um dos pneus traseiros vazio, permanecia estacionada na rua. No final da manhã, pai e filho chegaram em outra caminhonete e começaram a se preparar para trocar o pneu. Eles estariam trabalhando como coletores de material reciclável, e a caminhonete teria sido abandonada ali por causa do pneu furado.
Pai e filho tinham antecedentes policiais. Alexsandro havia sido preso em flagrante por roubo em novembro, em Caxias. Ele estava em liberdade provisória. O pai respondia por furto em Flores da Cunha. Ele também ganhou liberdade provisória.
De acordo com o delegado Tarcísio Lobato Kaltbach, a polícia tem um suspeito do crime, que teria passagens pela polícia.
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