O SUL Porto Alegre, Domingo, 14 de Dezembro de 2014.
Uma lambança sobre festinha na Câmara Municipal de Porto Alegre
Quis a boa sorte, que nunca me deixa só no alto de minha torre, que viesse eu a testemunhar, como um humilde marquês, no último quartel do governo da transversalidade de Tarso Genro, que o Presídio Central não só continua ativado como não pode mais ser estigmatizado como a pior masmorra do sistema prisional gaúcho e brasileiro. Assim escrevo porque li, atentamente, informações tornadas públicas pela mídia de que apenados daquela casa, devidamente aprovados num curso de culinária promovido pela Cedecondh (Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Segurança Urbana) da Câmara Municipal de Porto Alegre, confeccionaram os quitutes do coquetel de lançamento do chamado 1 Mapa da Segurança Pública e Direitos Humanos da Capital, trabalho que já considerei aqui, neste espaço, como muito bonito. Neste evento, toda a matéria-prima do preparo dos quituteiros, orçada em R$ 350, foi patrocinada pela Cedecondh. Os apenados contribuíram somente com a mão de obra para o festim, que não teve maior ostentação, coisa simples. Digo que a ideia - ligar os apenados ao brinde para o 1 Mapa da Segurança Pública e Direitos Humanos da Capital - não poderia ser mais feliz. Sobre o tema, sigam-me
Denúncia
A festinha, que veio à tona como uma denúncia, foi realizada terça-feira última na Câmara Municipal e deu motivo para a abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar) pela Corregedoria da Brigada Militar. Oficiais, praças, computadores, papéis, testemunhas, perícias e coisas outras que envolvem um IPM deverão estar em ebulição nas vésperas do Natal. Como leigo, arrisco dizer que valeria uma sindicância, se tanto, e aponto os motivos: os apenados quituteiros trabalharam graciosamente quando deveriam ser remunerados; o transporte dos quitutes do Presídio Central para a Câmara Municipal deveria ter sido feito pela Cedecondh e nunca por uma viatura da Brigada Militar em horário de expediente; em consideração à importância do documento festejado, o comando-geral da Brigada Militar e a chefia da Polícia Civil deveriam estar representados no evento; e, para finalizar, é preciso deixar apontada a necessidade de incrementar cursos de culinária no Presídio Central
Quadrilha na praia
Uma quadrilha especializada em furtos de veículos foi presa, durante a madrugada de ontem, em Imbé, Litoral Norte. Segundo a Brigada Militar, quatro bandidos estavam com produtos furtados de carros como estepes e aparelhos de som. De acordo com a Polícia Civil, os grupo era de Canoas e estava equipado com ferramentas especiais para arrombar veículos. Todos foram encaminhados ao Presídio de Osório
Uma lambança sobre festinha na Câmara Municipal de Porto Alegre
Quis a boa sorte, que nunca me deixa só no alto de minha torre, que viesse eu a testemunhar, como um humilde marquês, no último quartel do governo da transversalidade de Tarso Genro, que o Presídio Central não só continua ativado como não pode mais ser estigmatizado como a pior masmorra do sistema prisional gaúcho e brasileiro. Assim escrevo porque li, atentamente, informações tornadas públicas pela mídia de que apenados daquela casa, devidamente aprovados num curso de culinária promovido pela Cedecondh (Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Segurança Urbana) da Câmara Municipal de Porto Alegre, confeccionaram os quitutes do coquetel de lançamento do chamado 1 Mapa da Segurança Pública e Direitos Humanos da Capital, trabalho que já considerei aqui, neste espaço, como muito bonito. Neste evento, toda a matéria-prima do preparo dos quituteiros, orçada em R$ 350, foi patrocinada pela Cedecondh. Os apenados contribuíram somente com a mão de obra para o festim, que não teve maior ostentação, coisa simples. Digo que a ideia - ligar os apenados ao brinde para o 1 Mapa da Segurança Pública e Direitos Humanos da Capital - não poderia ser mais feliz. Sobre o tema, sigam-me
Denúncia
A festinha, que veio à tona como uma denúncia, foi realizada terça-feira última na Câmara Municipal e deu motivo para a abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar) pela Corregedoria da Brigada Militar. Oficiais, praças, computadores, papéis, testemunhas, perícias e coisas outras que envolvem um IPM deverão estar em ebulição nas vésperas do Natal. Como leigo, arrisco dizer que valeria uma sindicância, se tanto, e aponto os motivos: os apenados quituteiros trabalharam graciosamente quando deveriam ser remunerados; o transporte dos quitutes do Presídio Central para a Câmara Municipal deveria ter sido feito pela Cedecondh e nunca por uma viatura da Brigada Militar em horário de expediente; em consideração à importância do documento festejado, o comando-geral da Brigada Militar e a chefia da Polícia Civil deveriam estar representados no evento; e, para finalizar, é preciso deixar apontada a necessidade de incrementar cursos de culinária no Presídio Central
Quadrilha na praia
Uma quadrilha especializada em furtos de veículos foi presa, durante a madrugada de ontem, em Imbé, Litoral Norte. Segundo a Brigada Militar, quatro bandidos estavam com produtos furtados de carros como estepes e aparelhos de som. De acordo com a Polícia Civil, os grupo era de Canoas e estava equipado com ferramentas especiais para arrombar veículos. Todos foram encaminhados ao Presídio de Osório
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