JORNAL OPÇÃO, 16/12/2014 10h21
Por Thiago Araújo
Inspeção do MP em oito delegacias de Goiânia constata superlotação e condições insalubres em celas . Visita ocorreu quatro dias depois que um homem de 34 anos morreu na cela número dois da Delegacia Estadual de Capturas (Decap)
Lixo em celas de delegacias: insalubridade foi um dos problemas detectados | Foto: Divulgação/ MPGO
Os promotores que integram o Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP) do Ministério Público de Goiás (MPGO) fizeram na última segunda-feira (16/12) visitas de inspeção a oito delegacias de polícia da capital. Segundo o MPGO, as vistorias tiveram como objetivo instruir inquérito civil público instaurado para apurar a superlotação e as condições de salubridade das celas instaladas nas unidades.
A inspeção ocorreu quatro dias depois que um homem de 34 anos morreu na cela número dois da Delegacia Estadual de Capturas (Decap). De acordo com delegado titular delegacia, Delci Alves, o homem foi capturado no dia anterior e encaminhado para um cela que tem capacidade para 6 presos — mas que já abrigava 23. Horas depois de ser preso, o homem começou a sentir-se mal devido à superlotação.
Em entrevista ao Jornal Opção Online, Delci Alves comentou que todas as celas das delegacias de Goiânia estão praticamente superlotadas e justificou: “Atualmente enfrentamos uma verdadeira crise, sobretudo porque a Casa de Prisão Provisória [CPP] de Aparecida de Goiânia, que também está sobrecarregada, está proibida de receber novos presos após decisão da 1ª Vara de Execução Penal (VEP) da capital, por isso essa superpopulação de presos pelas delegacias”.
A ação realizada pelo MPGO constatou que as piores situações encontradas, segundo os promotores, foram na Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) e na própria Decap, onde, segundo os produtores, a superlotação é mais grave e as condições de abrigamento dos detentos são insalubres.
A assessoria de imprensa do MPGO informou que serão requisitadas junto à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) sobre a situação verificada nas delegacias e com base nos dados, os promotores vão estudar medidas que deverão ser tomadas para buscar corrigir o problema
Por Thiago Araújo
Inspeção do MP em oito delegacias de Goiânia constata superlotação e condições insalubres em celas . Visita ocorreu quatro dias depois que um homem de 34 anos morreu na cela número dois da Delegacia Estadual de Capturas (Decap)
Lixo em celas de delegacias: insalubridade foi um dos problemas detectados | Foto: Divulgação/ MPGO
Os promotores que integram o Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP) do Ministério Público de Goiás (MPGO) fizeram na última segunda-feira (16/12) visitas de inspeção a oito delegacias de polícia da capital. Segundo o MPGO, as vistorias tiveram como objetivo instruir inquérito civil público instaurado para apurar a superlotação e as condições de salubridade das celas instaladas nas unidades.
A inspeção ocorreu quatro dias depois que um homem de 34 anos morreu na cela número dois da Delegacia Estadual de Capturas (Decap). De acordo com delegado titular delegacia, Delci Alves, o homem foi capturado no dia anterior e encaminhado para um cela que tem capacidade para 6 presos — mas que já abrigava 23. Horas depois de ser preso, o homem começou a sentir-se mal devido à superlotação.
Em entrevista ao Jornal Opção Online, Delci Alves comentou que todas as celas das delegacias de Goiânia estão praticamente superlotadas e justificou: “Atualmente enfrentamos uma verdadeira crise, sobretudo porque a Casa de Prisão Provisória [CPP] de Aparecida de Goiânia, que também está sobrecarregada, está proibida de receber novos presos após decisão da 1ª Vara de Execução Penal (VEP) da capital, por isso essa superpopulação de presos pelas delegacias”.
A ação realizada pelo MPGO constatou que as piores situações encontradas, segundo os promotores, foram na Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) e na própria Decap, onde, segundo os produtores, a superlotação é mais grave e as condições de abrigamento dos detentos são insalubres.
A assessoria de imprensa do MPGO informou que serão requisitadas junto à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) sobre a situação verificada nas delegacias e com base nos dados, os promotores vão estudar medidas que deverão ser tomadas para buscar corrigir o problema
Nenhum comentário:
Postar um comentário