R$ 10 MILHÕES PERDIDOS - ZERO HORA 09/05/2012
Além dos R$ 8,8 milhões destinados a Bento Gonçalves, entraves burocráticos sacrificaram outras duas obras idealizadas na década passada: um albergue para o Presídio Regional de Bagé (custo de R$ 861 mil) e um ambulatório médico que atenderia a todo o complexo prisional de Charqueadas (R$ 686 mil).
No Presídio Regional de Bagé – que acomoda 444 apenados em 384 vagas –, os detentos do regime aberto estão em prisão domiciliar. Motivo: falta estrutura para acomodar a todos. Com 76 vagas e 83 ocupantes, o anexo da cadeia que deveria abrigar detentos do semiaberto e aberto só comporta a primeira opção.
– No momento há uma interdição parcial no local por excesso de lotação – explica o juiz Cristian Prestes Delabary, da 2ª Vara Criminal e da Vara de Execuções Criminais de Bagé.
A solução passaria pela construção de um albergue de 108 vagas, que resolveria ainda o problema das detentas. Com o albergue, o atual anexo do regime semiaberto passaria a ter uma ala exclusiva para as presas. Hoje, as 41 mulheres estão recolhidas em duas celas, no mesmo prédio dos homens e têm de usar o pátio em horários alternados.
Conforme o superintendente dos serviços penitenciários, Gelson Treiesleben, o projeto do albergue atrasou por causa de entraves junto à prefeitura de Bagé. Gelson afirma ainda que o projeto de um ambulatório para atender a presos das cadeias em Charqueadas, idealizado no governo anterior, jamais avançou e que os R$ 686 mil para a obra, na prática, nunca foram liberados ao Estado.
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