quinta-feira, 29 de julho de 2010

HOMICIDA NO SEMIABERTO E ARMADO.


Homicida armado no presídio é o cúmulo
- Postado por Sílvio Milani - Blog do Caos; JORNAL NH, 23 de Julho de 2010 - 13h7

O Presídio Estadual de Novo Hamburgo virou Casa da Mãe Joana. Ou um condenado por homicídio andar armado lá dentro não é o cúmulo do absurdo? O descalabro só foi descoberto porque o camarada do semiaberto estava na lista de prisões temporárias de uma operação do Deic contra a chamada quadrilha dos maçaricos, especializada em arrombamento de caixas eletrônicos, mas que também organizava roubos a banco.

Os agentes foram de manhã cedo cumprir o mandado e tiveram que esperar o apenado sair para o serviço externo. Grampearam o cara assim que passou pela porta do presídio e, na revista, a grande surpresa: O indiciado estava com uma pistola calibre 45 na cintura, municiada, e tinha um pente com 12 cartuchos no bolso do casaco. A arma, de fabricação espanhola, é de uso restrito às polícias e Forças Armadas. O delegado Juliano Ferreira, que organizou a operação, definiu a situação como absurda. "Jamais imaginamos que iríamos prender um detento armado na saída do presídio." Não vou contar toda a história aqui porque ela está na edição de hoje do Jornal NH.

E não são só armas e drogas que vazam para o casarão. O regime no presídio de Novo Hamburgo é tão aberto que tem até tele pizza para presos. Isso mesmo! Motoboy de restaurante já foi flagrado entregando encomenda por janelas da cadeia.

Providências? A Susepe abriu sindicância.

"Sou presidiário e não tenho dinheiro" - Sílvio Milani, 02/06/2010.Blog do Caos Por Sílvio Milani

Sob a inspiração de mais um amanhecer com sol quadrado no semiaberto de Gravataí, na manhã desta terça-feira, o camarada desperta louco para passear de táxi. Sai às 7 horas para o tal serviço externo e, duas quadras além do casarão, chama um motorista.

Embarca com um colega de galeria, que logo é deixado na frente da prefeitura, e pede para ser levado a Novo Hamburgo. Faz o taxista rodar por vários bairros e indica um ponto na Avenida Primeiro de Março, no Centro, para parar.

O motorista cobra os 400 reais da corrida, mas não recebe. "Sou presidiário e não tenho dinheiro", argumenta o passageiro, com a naturalidade de um pós-graduado em sem-vergonhice. Desce do carro e acelera o passo para longe.

Indignado com o prejuízo, o taxista registra ocorrência na delegacia para quem sabe cobrar o malandro no presídio. Pelo menos não foi assaltado. Motivo para comemorar nessa onda de ataques a motoristas no Vale do Sinos.

Nenhum comentário: