BRUNA SCIREA
Luan Barcelos, acusado da matar seis taxistas, não pôde comparecer a fórum
Uma assembleia de servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) provocou, na tarde de ontem, o cancelamento de 15 audiências criminais no Estado. A suspensão provocou críticas do juiz Gildo Meneghello, de Santana do Livramento, que divulgou nota criticando a “falta de compromisso” da Susepe.
Entre os presos que não compareceram às sessões devido à falta de transporte, estava Luan Barcelos da Silva, acusado da morte de seis taxistas em março deste ano.
Luan está detido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e iria depor às 14h no Fórum de Santana do Livramento.
Em nota divulgada à imprensa, a Susepe informou que já entrou em contato com o Judiciário para reagendar as audiências e que “a legislação permite aos servidores participarem de assembleias de categoria, determinando a permanência em trabalho de pelo menos 30% do efetivo”. A sessão de Luan Barcelos foi remarcada para 15 de outubro.
Em seu site, a Vara Criminal de Santana do Livramento lamentou. De acordo com a nota, a expectativa era que a audiência de ontem concluísse a reunião dos depoimentos das testemunhas de acusação.
Luan está preso na Pasc desde 16 de abril. Em depoimento à polícia na época, o jovem deu detalhes sobre todos os crimes praticados nos dias 28 e 30 de março. No primeiro dia, ele matou três taxistas em Santana Livramento e em Rivera, no Uruguai. No segundo, outros três, na Capital. Ele contou aos policiais que estava devendo o aluguel do apartamento de dois quartos onde morava com um amigo.
Em entrevista a Zero Hora, concedida em julho, contudo, Luan voltou atrás e negou envolvimento com os crimes. Na oportunidade, durante conversa nas dependências da Pasc, ele afirmou ter sido ameaçado para confessar as execuções
Ontem, a defesa do acusado pediu a liberdade provisória do jovem, sob alegação de que ele é réu primário, que está preso há muito tempo e que sua soltura não prejudicaria o processo. O pedido será avaliado pelo Ministério Público (MP) e a decisão sobre o assunto deve ser manifestada nos próximos dias.
Falta “compromisso” na Susepe, diz juiz
Luan Barcelos, acusado da matar seis taxistas, não pôde comparecer a fórum
Uma assembleia de servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) provocou, na tarde de ontem, o cancelamento de 15 audiências criminais no Estado. A suspensão provocou críticas do juiz Gildo Meneghello, de Santana do Livramento, que divulgou nota criticando a “falta de compromisso” da Susepe.
Entre os presos que não compareceram às sessões devido à falta de transporte, estava Luan Barcelos da Silva, acusado da morte de seis taxistas em março deste ano.
Luan está detido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e iria depor às 14h no Fórum de Santana do Livramento.
Em nota divulgada à imprensa, a Susepe informou que já entrou em contato com o Judiciário para reagendar as audiências e que “a legislação permite aos servidores participarem de assembleias de categoria, determinando a permanência em trabalho de pelo menos 30% do efetivo”. A sessão de Luan Barcelos foi remarcada para 15 de outubro.
Em seu site, a Vara Criminal de Santana do Livramento lamentou. De acordo com a nota, a expectativa era que a audiência de ontem concluísse a reunião dos depoimentos das testemunhas de acusação.
Luan está preso na Pasc desde 16 de abril. Em depoimento à polícia na época, o jovem deu detalhes sobre todos os crimes praticados nos dias 28 e 30 de março. No primeiro dia, ele matou três taxistas em Santana Livramento e em Rivera, no Uruguai. No segundo, outros três, na Capital. Ele contou aos policiais que estava devendo o aluguel do apartamento de dois quartos onde morava com um amigo.
Em entrevista a Zero Hora, concedida em julho, contudo, Luan voltou atrás e negou envolvimento com os crimes. Na oportunidade, durante conversa nas dependências da Pasc, ele afirmou ter sido ameaçado para confessar as execuções
Ontem, a defesa do acusado pediu a liberdade provisória do jovem, sob alegação de que ele é réu primário, que está preso há muito tempo e que sua soltura não prejudicaria o processo. O pedido será avaliado pelo Ministério Público (MP) e a decisão sobre o assunto deve ser manifestada nos próximos dias.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Para a segurança da população, dos agentes prisionais e dos próprios presos da justiça, os presos só poderiam sair do presídio para fazerem reconstituição ou para o julgamento no fórum. Nos países mais adiantados, as audiências são realizadas em locais adequados dentro dos presídios, para onde se deslocam o juiz, o promotor, o defensor, assistentes e outros, sem a necessidade de escoltas.
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