ZERO HORA 11/02/2014 | 07h16
Róger Ruffato
Brigada Militar avalia como inadequadas as guaritas de vigilância em presídios da Serra. Além de problemas agravados com o forte calor, soldados reclamam da falta de itens de segurança
Entre os quatro presídios da Serra responsáveis pelo maior número de apenados, o de Vacaria é o que apresenta a pior condição de trabalho, na avaliação de soldados e do comando regionalFoto: Roni Rigon / Agencia RBS
Em guaritas de concreto, por vezes menores do que um box de banheiro, policiais militares passam até 12 horas na vigilância externa dos presídios gaúchos. As condições de trabalho dos brigadianos se agrava ainda mais em dias de calor, quando a temperatura interna dos postos de observação chega a registrar cerca de 5° a mais do que a externa.
A medição foi comprovada pela reportagem do jornal pioneiro na última quarta-feira, nas guaritas da Penitenciária Industrial de Caxias do Sul, quando o termômetro marcava 35º internamente. Em duas semanas, o Pioneiro ouviu PMs da Serra que também relatam problemas como o do convívio com vazamentos de esgoto, ratos e a falta de itens de segurança que colocam em risco o trabalho nas casas prisionais.
Entre os quatro presídios da Serra responsáveis pelo maior número de apenados, o de Vacaria é o que apresenta a pior condição de trabalho, na avaliação de soldados e do comando regional. Além do espaço apertado, os servidores têm dificuldade no acesso à única guarita, que é feito por meio de uma escada frágil.
A localização do posto de observação também é inadequada. À beira da rua, a guarita torna os soldados alvos fáceis de possíveis atentados e não oferece visão ampla para o pátio interno.
Brigada Militar avalia como inadequadas as guaritas de vigilância em presídios da Serra. Além de problemas agravados com o forte calor, soldados reclamam da falta de itens de segurança
Entre os quatro presídios da Serra responsáveis pelo maior número de apenados, o de Vacaria é o que apresenta a pior condição de trabalho, na avaliação de soldados e do comando regionalFoto: Roni Rigon / Agencia RBS
Em guaritas de concreto, por vezes menores do que um box de banheiro, policiais militares passam até 12 horas na vigilância externa dos presídios gaúchos. As condições de trabalho dos brigadianos se agrava ainda mais em dias de calor, quando a temperatura interna dos postos de observação chega a registrar cerca de 5° a mais do que a externa.
A medição foi comprovada pela reportagem do jornal pioneiro na última quarta-feira, nas guaritas da Penitenciária Industrial de Caxias do Sul, quando o termômetro marcava 35º internamente. Em duas semanas, o Pioneiro ouviu PMs da Serra que também relatam problemas como o do convívio com vazamentos de esgoto, ratos e a falta de itens de segurança que colocam em risco o trabalho nas casas prisionais.
Entre os quatro presídios da Serra responsáveis pelo maior número de apenados, o de Vacaria é o que apresenta a pior condição de trabalho, na avaliação de soldados e do comando regional. Além do espaço apertado, os servidores têm dificuldade no acesso à única guarita, que é feito por meio de uma escada frágil.
A localização do posto de observação também é inadequada. À beira da rua, a guarita torna os soldados alvos fáceis de possíveis atentados e não oferece visão ampla para o pátio interno.
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