CORREIO DO POVO 18/03/2015
Com detentos dormindo em pé, Susepe espera prazo extra para construir presídio novo em Alegrete. Depen precisa dar aval para que verba disponível possa ser usada depois de junho
Com detentos dormindo em pé, Susepe espera prazo extra para construir presídio novo em Alegrete | Foto: Paulo André Dutra/Divulgação/ CP
Rádio Guaíba
A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe) confirmou nesta quarta-feira que espera aval do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para poder usar, depois de junho, a verba federal de R$ 13,7 destinada à construção de um presídio novo para Alegrete, na Fronteira Oeste. No início da semana, o prefeito Erasmo Silva decretou estado de calamidade pública relatando haver detentos dormindo em pé na casa prisional, em função da superlotação. A Susepe garante que já tramita um processo licitatório que as obras sejam retomadas, já que a empresa vencedora faliu e desistiu do trabalho.
Não há prazo, porém, para que o Depen analise o pedido e para que o edital abra prazo de inscrições. O projeto do presídio novo prevê 286 vagas em regime fechado para detentos do sexo masculino. Hoje, o Presídio Estadual comporta 82 apenados, mas recebe 198. O decreto de calamidade decorreu de uma reunião ocorrida em início de março entre a Brigada Militar, a Susepe, o Ministério Público e o Judiciário.
“Estávamos com a terraplanagem de um terreno cedido pela Prefeitura em andamento quando a empresa responsável pela construção do novo presídio faliu. Estamos preocupados com a situação porque temos detentos dormindo em pé por conta da falta de espaço. Há registro de detentos até mesmo com tuberculose. O quadro é extremamente preocupante, dificultando a ressocialização de qualquer pessoa”, afirmou o prefeito.
Com detentos dormindo em pé, Susepe espera prazo extra para construir presídio novo em Alegrete. Depen precisa dar aval para que verba disponível possa ser usada depois de junho
Com detentos dormindo em pé, Susepe espera prazo extra para construir presídio novo em Alegrete | Foto: Paulo André Dutra/Divulgação/ CP
Rádio Guaíba
A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe) confirmou nesta quarta-feira que espera aval do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para poder usar, depois de junho, a verba federal de R$ 13,7 destinada à construção de um presídio novo para Alegrete, na Fronteira Oeste. No início da semana, o prefeito Erasmo Silva decretou estado de calamidade pública relatando haver detentos dormindo em pé na casa prisional, em função da superlotação. A Susepe garante que já tramita um processo licitatório que as obras sejam retomadas, já que a empresa vencedora faliu e desistiu do trabalho.
Não há prazo, porém, para que o Depen analise o pedido e para que o edital abra prazo de inscrições. O projeto do presídio novo prevê 286 vagas em regime fechado para detentos do sexo masculino. Hoje, o Presídio Estadual comporta 82 apenados, mas recebe 198. O decreto de calamidade decorreu de uma reunião ocorrida em início de março entre a Brigada Militar, a Susepe, o Ministério Público e o Judiciário.
“Estávamos com a terraplanagem de um terreno cedido pela Prefeitura em andamento quando a empresa responsável pela construção do novo presídio faliu. Estamos preocupados com a situação porque temos detentos dormindo em pé por conta da falta de espaço. Há registro de detentos até mesmo com tuberculose. O quadro é extremamente preocupante, dificultando a ressocialização de qualquer pessoa”, afirmou o prefeito.
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