WANDERLEY SOARES, REDE PAMPA, O SUL
Porto Alegre, Terça-feira, 24 de Janeiro de 2012.
Segundo a visão oficial, apenas pouco mais da metade dos apenados é que não trabalha. Logo, é a faixa que cria problemas para o sistema.
Levantamento da Susepe mostrou que quase a metade dos presos nas cadeias gaúchas trabalham. São presidiários dos regimes fechado, semiaberto e aberto, inclusive os provisórios.
O sistema prisional gaúcho tem 29 mil e 400 detentos e 47% exercem atividades internas nas cadeias em empresas ou órgãos públicos. A diretora substituta do Departamento de Tratamento Penal, Liliane Terhorst, destacou para a mídia que no regime semiaberto 72% dos apenados tem ocupação.
A construção civil é a área que mais emprega presidiários. Os empresários que oferecem as vagas não assumem encargos trabalhistas. Da folha salarial, 10% é recolhido para o fundo penitenciário, 20% é destinado ao pecúlio para que o preso tenha acesso no término da pena, que é reduzida com o trabalho. Estão em vigor parcerias com o Senai e a Secretaria Estadual do Trabalho.
Viram só o que é a visão do oficialismo. Apenas pouco mais da metade dos presidiários é que cria problemas para o sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário