CORREIO DO POVO 09/02/2015
Vídeo mostra operação do MP que desarticulou tráfico dentro de presídio. Promotor afirma que presos administravam células criminosas como se estivessem em escritórios
Ações de prisão e busca e apreensão ocorreram nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e na Pasc | Foto: Ministério Público / Divulgação / CP
Correio do Povo
Foram divulgados vídeos da operação no Ministério Púlico que prendeu cinco pessoas na manhã desta segunda-feira durante a operação Kommunication. Outras cinco pessoas já estavam presas e vão responder por mais um crime. No total, foram dez identificados como membros de grupos que ordenavam execuções de desafetos para conquistar territórios para o tráfico e a distribuição de drogas em regime de atacado. Foram empreendidos cadernos com a contabilidade do tráfico, dinheiro, drogas, balanças e celulares.
As ações de prisão e busca e apreensão ocorreram nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). A Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre trabalhou com o apoio da Brigada Militar e do Grupo de Ações Especiais da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
Segundo coordenador da ação, o promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, “os presos administram suas células criminosas como se estivessem em escritórios”. Os presos teriam acesso a aparelhos celulares modernos e usavam o aplicativo WhatsApp como principal canal de comunicação. “São telefones grandes, de ótima qualidade, com acesso a internet, trocam email, fazem cotações”, disse em entrevista para a rádio Guaíba na manhã de hoje.
De acordo com ele, o processo para se ter acesso aos detentos nas penitenciarias do Rio Grande do Sul é cheio de etapas e conta com detectores de metal. “Mas a gente tem aqui nos áudios que diz: ´hoje vão chegar 25 aparelhos´. Nós não temos provas de como esses aparelhos entram nos presídios, mas se suspeita”, completou.
Os investigados pertencem à facção “Manos” e atuam no tráfico de drogas, segundo o MP. O promotor afirma que não acredita que haja lugares onde os celulares não funcionam, mas que a Susepe afirma que consegue reduzir o acesso na Pasc. “Isso é só até a próxima geração de celulares, porque daí muda tudo e eles voltam a ter sinal”, afirmou.
As investigações tiveram início em junho de 2014, após a realização da operação Praefectur, que investigou detentos da Pasc, Penitenciária Modulada de Charqueadas e Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Segundo o MP, eles comandavam células criminosas nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Guaíba, Igrejinha e Porto Alegre por meio de smartphones. Desde o início das investigações, ao menos 30 pessoas foram presas e houve apreensão de 31 quilos de crack, 32 quilos de maconha, cinco quilos de cocaína, três veículos clonados, um fuzil, dez pistolas, duas espingardas, uma submetralhadora e três coletes a prova de balas.
Vídeo mostra operação do MP que desarticulou tráfico dentro de presídio. Promotor afirma que presos administravam células criminosas como se estivessem em escritórios
Ações de prisão e busca e apreensão ocorreram nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e na Pasc | Foto: Ministério Público / Divulgação / CP
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Foram divulgados vídeos da operação no Ministério Púlico que prendeu cinco pessoas na manhã desta segunda-feira durante a operação Kommunication. Outras cinco pessoas já estavam presas e vão responder por mais um crime. No total, foram dez identificados como membros de grupos que ordenavam execuções de desafetos para conquistar territórios para o tráfico e a distribuição de drogas em regime de atacado. Foram empreendidos cadernos com a contabilidade do tráfico, dinheiro, drogas, balanças e celulares.
As ações de prisão e busca e apreensão ocorreram nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). A Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre trabalhou com o apoio da Brigada Militar e do Grupo de Ações Especiais da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
Segundo coordenador da ação, o promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, “os presos administram suas células criminosas como se estivessem em escritórios”. Os presos teriam acesso a aparelhos celulares modernos e usavam o aplicativo WhatsApp como principal canal de comunicação. “São telefones grandes, de ótima qualidade, com acesso a internet, trocam email, fazem cotações”, disse em entrevista para a rádio Guaíba na manhã de hoje.
De acordo com ele, o processo para se ter acesso aos detentos nas penitenciarias do Rio Grande do Sul é cheio de etapas e conta com detectores de metal. “Mas a gente tem aqui nos áudios que diz: ´hoje vão chegar 25 aparelhos´. Nós não temos provas de como esses aparelhos entram nos presídios, mas se suspeita”, completou.
Os investigados pertencem à facção “Manos” e atuam no tráfico de drogas, segundo o MP. O promotor afirma que não acredita que haja lugares onde os celulares não funcionam, mas que a Susepe afirma que consegue reduzir o acesso na Pasc. “Isso é só até a próxima geração de celulares, porque daí muda tudo e eles voltam a ter sinal”, afirmou.
As investigações tiveram início em junho de 2014, após a realização da operação Praefectur, que investigou detentos da Pasc, Penitenciária Modulada de Charqueadas e Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Segundo o MP, eles comandavam células criminosas nos municípios de Campo Bom, São Leopoldo, Guaíba, Igrejinha e Porto Alegre por meio de smartphones. Desde o início das investigações, ao menos 30 pessoas foram presas e houve apreensão de 31 quilos de crack, 32 quilos de maconha, cinco quilos de cocaína, três veículos clonados, um fuzil, dez pistolas, duas espingardas, uma submetralhadora e três coletes a prova de balas.
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