Do G1 RO 09/01/2015 17h35
Após rebelião por frituras, presos terão hambúrguer e kibe no cardápio. Detentos realizaram motim no presídio de Vilhena e pediram mais frituras. Nesta sexta-feira, 9, o prato principal do almoço foi frango frito.
Jonatas Boni
Detentos comeram frango frito nesta sexta-feiira (Foto: Jonatas Boni/G1)
A empresa responsável pelo fornecimento das marmitas no Centro de Ressocialização Cone Sul em Vilhena (RO), município distante 700 quilômetros de Porto Velho, apresentou nesta sexta-feira (9) um novo cardápio para substituir os pratos que estavam gerando reclamação na penitenciária e motivaram uma rebelião no último domingo (4). Hambúrguer, kibe ao forno, costela desossada e outros pratos foram incluídos em um novo cardápio.
No domingo, 220 presos recusaram a comida no jantar e 25 deles iniciaram um motim na unidade, ateando fogo em colchões, lençóis e toalhas no corredor prisional. A reivindicação principal, segundo a direção da unidade, começou por causa da carne ao molho que foi servida. Após uma reunião com a nutricionista da empresa fornecedora, os detentos também pediram a retirada de estrogonofe de carne, panquecas, creme de milho e a inserção de mais frituras, como o torresmo.
Segundo Lucineia Kosloski, de imediato a Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus) não autorizou o torresmo no menu de almoço e jantar. "Nós colocamos neste novo cardápio o que eles mais pediram, como a costela e a inserção de outros tipos de carnes que não fossem ao molho, como mais bifes grelhados e acebolados. No lugar de estrogonofe foram inseridas tiras bovinas com pimentão, além de costela desossada e assada", conta.
No novo cardápio também foi incluído o hambúrguer puro e acompanhado com ovo. A nutricionista diz que como os detentos pediram por mais frituras, ela deve fazer um teste na unidade com batata doce frita. "Isto é mais fácil de fazer do que a normal e também é gostosa. Vamos fazer para ver o que eles acham. Frituras devem ser no máximo duas vezes por semana, por questão de saúde", relata Kosloski.
Do cardápio antigo, mantiveram-se os pratos como linguiça toscana na chapa e ovo, além de feijoada. "Este último é um dos pratos preferidos deles", ressaltou. A sugestão do novo cronograma de refeições, que será oferecido a partir da próxima semana, e a do mês de fevereiro foram enviadas à Sejus que vai autorizar ou não o novo menu.
Produção
O G1 acompanhou nesta sexta-feira (9) a preparação do almoço que foi servido na Colônia Penal, Casa de Detenção, Casa do Menor e Centro de Ressocialização. O prato principal oferecido foi o frango frito. No jantar os presos receberiam carne assada. A empresa contratada pela Sejus para fornecer a marmita ao sistema penitenciário de Vilhena inicia os trabalhos de madrugada devido a demanda. Ao todo são montadas 700 marmitas diariamente no local. Cerca de 10 funcionários trabalham na fornecedora.
Novo cronograma de refeições foi apresentado nesta sexta-feira (Foto: Jonatas Boni/G1)
Cronograma com carne ao molho e panqueca causou revolta de presos (Foto: Lauane Sena/G1)
Após rebelião por frituras, presos terão hambúrguer e kibe no cardápio. Detentos realizaram motim no presídio de Vilhena e pediram mais frituras. Nesta sexta-feira, 9, o prato principal do almoço foi frango frito.
Jonatas Boni
Detentos comeram frango frito nesta sexta-feiira (Foto: Jonatas Boni/G1)
A empresa responsável pelo fornecimento das marmitas no Centro de Ressocialização Cone Sul em Vilhena (RO), município distante 700 quilômetros de Porto Velho, apresentou nesta sexta-feira (9) um novo cardápio para substituir os pratos que estavam gerando reclamação na penitenciária e motivaram uma rebelião no último domingo (4). Hambúrguer, kibe ao forno, costela desossada e outros pratos foram incluídos em um novo cardápio.
No domingo, 220 presos recusaram a comida no jantar e 25 deles iniciaram um motim na unidade, ateando fogo em colchões, lençóis e toalhas no corredor prisional. A reivindicação principal, segundo a direção da unidade, começou por causa da carne ao molho que foi servida. Após uma reunião com a nutricionista da empresa fornecedora, os detentos também pediram a retirada de estrogonofe de carne, panquecas, creme de milho e a inserção de mais frituras, como o torresmo.
Segundo Lucineia Kosloski, de imediato a Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus) não autorizou o torresmo no menu de almoço e jantar. "Nós colocamos neste novo cardápio o que eles mais pediram, como a costela e a inserção de outros tipos de carnes que não fossem ao molho, como mais bifes grelhados e acebolados. No lugar de estrogonofe foram inseridas tiras bovinas com pimentão, além de costela desossada e assada", conta.
No novo cardápio também foi incluído o hambúrguer puro e acompanhado com ovo. A nutricionista diz que como os detentos pediram por mais frituras, ela deve fazer um teste na unidade com batata doce frita. "Isto é mais fácil de fazer do que a normal e também é gostosa. Vamos fazer para ver o que eles acham. Frituras devem ser no máximo duas vezes por semana, por questão de saúde", relata Kosloski.
Do cardápio antigo, mantiveram-se os pratos como linguiça toscana na chapa e ovo, além de feijoada. "Este último é um dos pratos preferidos deles", ressaltou. A sugestão do novo cronograma de refeições, que será oferecido a partir da próxima semana, e a do mês de fevereiro foram enviadas à Sejus que vai autorizar ou não o novo menu.
Produção
O G1 acompanhou nesta sexta-feira (9) a preparação do almoço que foi servido na Colônia Penal, Casa de Detenção, Casa do Menor e Centro de Ressocialização. O prato principal oferecido foi o frango frito. No jantar os presos receberiam carne assada. A empresa contratada pela Sejus para fornecer a marmita ao sistema penitenciário de Vilhena inicia os trabalhos de madrugada devido a demanda. Ao todo são montadas 700 marmitas diariamente no local. Cerca de 10 funcionários trabalham na fornecedora.
Novo cronograma de refeições foi apresentado nesta sexta-feira (Foto: Jonatas Boni/G1)
Cronograma com carne ao molho e panqueca causou revolta de presos (Foto: Lauane Sena/G1)
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