ZERO HORA 25/08/2017 -
Líderes de facção expulsam 164 detentos de galeria do Presídio Central. Presos desalojados estão sendo mantidos em um pátio e em bretes, nos corredores
Por: Renato Dornelles
Galeria onde ocorreram as expulsões foi mostrada no documentário Central Foto: Reprodução / Reprodução
A execução de João Carlos da Silva Trindade, o Colete, 39 anos, quarta-feira (23), na Vila Maria da Conceição, no bairro Partenon, na zona leste de Porto Alegre, teve entre as consequências o desalojamento de 164 presos na Cadeia Pública, conhecida como Presídio Central.
Eles foram expulsos pelos líderes da 2ª galeria do Pavilhão A, na quinta-feira. Até a tarde desta sexta-feira (25), permaneciam em um dos pátios e nos chamados bretes, localizados nos corredores, aguardando transferência para outras prisões.
O diretor da Cadeia Pública, tenente-coronel Marcelo Gayer, confirma a situação. Porém, garante que não há tensão na cadeia. A solução, segundo ele, será a remoção dos desalojados para outra prisão.
— A Vara de Execuções Criminais deverá providenciar, junto à Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), a transferência deles — afirma.
Até ser solto no início deste ano, Colete era um dos líderes da 2ª Galeria do Pavilhão A. De acordo com a polícia, também comandava o tráfico de drogas na Vila Maria da Conceição. Sua morte, com vários tiros no rosto, na casa de familiares, foi a confirmação de que houve divisão na facção criminosa.Os 164 retirados da galeria seriam aliados de Colete, e a ordem de expulsão teria partido de líderes que mantêm o controle não só do alojamento, como da venda de drogas na Vila Maria da Conceição.
Líderes de facção expulsam 164 detentos de galeria do Presídio Central. Presos desalojados estão sendo mantidos em um pátio e em bretes, nos corredores
Por: Renato Dornelles
Galeria onde ocorreram as expulsões foi mostrada no documentário Central Foto: Reprodução / Reprodução
A execução de João Carlos da Silva Trindade, o Colete, 39 anos, quarta-feira (23), na Vila Maria da Conceição, no bairro Partenon, na zona leste de Porto Alegre, teve entre as consequências o desalojamento de 164 presos na Cadeia Pública, conhecida como Presídio Central.
Eles foram expulsos pelos líderes da 2ª galeria do Pavilhão A, na quinta-feira. Até a tarde desta sexta-feira (25), permaneciam em um dos pátios e nos chamados bretes, localizados nos corredores, aguardando transferência para outras prisões.
O diretor da Cadeia Pública, tenente-coronel Marcelo Gayer, confirma a situação. Porém, garante que não há tensão na cadeia. A solução, segundo ele, será a remoção dos desalojados para outra prisão.
— A Vara de Execuções Criminais deverá providenciar, junto à Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), a transferência deles — afirma.
Até ser solto no início deste ano, Colete era um dos líderes da 2ª Galeria do Pavilhão A. De acordo com a polícia, também comandava o tráfico de drogas na Vila Maria da Conceição. Sua morte, com vários tiros no rosto, na casa de familiares, foi a confirmação de que houve divisão na facção criminosa.Os 164 retirados da galeria seriam aliados de Colete, e a ordem de expulsão teria partido de líderes que mantêm o controle não só do alojamento, como da venda de drogas na Vila Maria da Conceição.
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